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Reforma Tributária: O Que Vai Mudar de Verdade?


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A modernização do ambiente de negócios no Brasil tem sido uma prioridade dos últimos anos, com avanços significativos na digitalização de processos, simplificação de obrigações e incentivo ao empreendedorismo. Dentro desse cenário, a Reforma Tributária, por meio da Emenda Constitucional nº 132/2023 e da Lei Complementar nº 214/2023, representa a maior mudança no sistema tributário brasileiro em décadas.

Mas afinal, o que realmente vai mudar na prática? Como essas alterações impactam as empresas? E o que os empreendedores devem fazer desde já para se preparar?

Um novo modelo de tributos sobre o consumo

O principal eixo da Reforma Tributária é a substituição de diversos tributos atuais por dois novos impostos:


  • IBS (Imposto sobre Bens e Serviços): de competência dos estados e municípios, substitui o ICMS e o ISS.

  • CBS (Contribuição sobre Bens e Serviços): de competência federal, substitui o PIS e a Cofins.


Ambos serão tributos do tipo IVA (Imposto sobre Valor Agregado), cobrados ao longo da cadeia, mas com crédito financeiro amplo — ou seja, as empresas poderão recuperar o imposto pago nas etapas anteriores de forma mais eficiente.

Quais tributos serão extintos?

A Reforma irá, gradualmente, extinguir os seguintes tributos:

  • PIS

  • Cofins

  • ICMS

  • ISS

  • IPI

Além disso, será criado um Imposto Seletivo sobre produtos prejudiciais à saúde e ao meio ambiente (como cigarros e bebidas alcoólicas).

O que muda na prática para as empresas?

1. Fim da guerra fiscal

Com a unificação das alíquotas e regras de crédito, estados e municípios não poderão mais conceder benefícios fiscais isolados. Isso aumenta a previsibilidade e reduz distorções no planejamento empresarial.


2. Crédito amplo e não cumulatividade total

A empresa terá direito a crédito financeiro total, inclusive sobre bens de uso e consumo, energia, serviços de comunicação, entre outros. Isso reduz o custo oculto da tributação e favorece a competitividade.


3. Declarações mais simples

O novo sistema contará com declaração única e compartilhada, diminuindo obrigações acessórias e o risco de erros. Haverá plataforma nacional de apuração com integração entre os entes federativos.


4. Tributação no destino

Os impostos passam a ser cobrados no estado do consumidor final (regra do destino), não mais no estado de origem. Isso afeta principalmente o comércio interestadual e empresas que vendem para outros estados.


5. Transição gradual

A implementação será progressiva:

  • 2026: começa a CBS teste (1%) e IBS teste (0,1%);

  • 2027: extinção de PIS e Cofins; início da CBS completa;

  • 2029 a 2032: extinção gradual de ICMS e ISS, com aumento proporcional do IBS.

O que fazer agora?

Empresas que se antecipam às mudanças saem na frente. Veja alguns passos recomendados:

  • Revisar o regime tributário atual e simular impactos com a nova tributação;

  • Mapear o fluxo de créditos e operações com outros estados e municípios;

  • Organizar estrutura contábil e fiscal para suportar as mudanças;

  • Buscar orientação técnica com contabilidade especializada em planejamento tributário.

Conclusão

A Reforma Tributária representa um marco para o ambiente de negócios no Brasil. Embora o processo de transição leve alguns anos, as mudanças são profundas e exigem planejamento desde já.


Na Contabilidade Economy, já estamos preparados para guiar nossos clientes neste novo cenário, com foco em reduzir riscos, identificar oportunidades e garantir total conformidade fiscal.


📍 Av. Antônio Carlos Comitre, 1350 | Sorocaba | ☎ (15) 3411-3938 (Whatsapp)


Quer saber mais em como a Contabilidade Economy pode te ajudar? Veja outras informações em nosso blog:



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